terça-feira, 1 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Sogni
Não quero perdê-los , não quero que se esvaiam sem nem ao menos passarem de fato pelas minhas mãos , tornando-se apenas vagos desejos . Sei que vão mudar , mas não podem findar . Não quero que escorram pelo travesseiro, que se desencontrem da realidade , que se percam dentro de mim .
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Efêmero pote de ouro
Desde que o mundo é mundo, o homem busca, incessantemente, a felicidade. A plenitude da mesma, considerada utópica, é prioridade na vida do ser humano. Todos os caminhos e objetivos traçados são em prol do achamento do pote de ouro no fim do arcoíris. Mas onde encontrar este ouro ?
Desde os primórdios, o homem tem a necessidade de acreditar em algo superior para responder às suas perguntas. Mas se o tal pote for uma ilusão, significa que não é possível alcançar a felicidade permanente e completa ?
Talvez ele não exista mesmo, o que explica a efemeridade do sentimento abstrato do texto.
Ou, talvez exista sim, porém de forma subjetiva. Onde você encontra sua felicidade, pode ser que eu não encontre a minha. Um pote, um ouro, um arcoíris diferentes para cada um.
Desde os primórdios, o homem tem a necessidade de acreditar em algo superior para responder às suas perguntas. Mas se o tal pote for uma ilusão, significa que não é possível alcançar a felicidade permanente e completa ?
Talvez ele não exista mesmo, o que explica a efemeridade do sentimento abstrato do texto.
Ou, talvez exista sim, porém de forma subjetiva. Onde você encontra sua felicidade, pode ser que eu não encontre a minha. Um pote, um ouro, um arcoíris diferentes para cada um.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Procurando uma cura
Até existia, em algum canto de sua mente, a lembrança de ter se sentido sempre bem. Mas era tão vaga, que não tinha certeza se era um sonho ou na verdade, uma realidade efêmera.
Ela já nem se lembra como ou quando aconteceu. Até pouco tempo, mal sabia o que a afligia. Agora pelo menos sente...sente que os dias são sempre iguais, o marasmo tomou conta do seu dia-a-dia e consumiu toda a sua alma, a transformando em uma simples marionete da rotina, uma marionete oca.
E o que fazer com esse vazio?
A responta para essa pergunta é justamente o que ela gostaria de ter, mas tudo que encontra é o nada, assim como em tudo na sua vida.
E tudo bem que seja assim. O comodismo a mantém sedada contra a dor na maior parte do tempo. E quando o efeito da suposta morfina passa, vem à tona todos os pensamentos que põe em questão o quanto vale a pena continuar levando o vazio a diante ou se vale a pena lutar para que o mesmo seja revertido.
Ela não consegue se desvencilhar daquilo que devora seu melhor sorriso e nem o bons momentos são capazes de minar esta enfermidade. E quanto mais o tempo se arrasta, mas parece não ter cura a tal doença. E o desespero vai tomando conta, encurralando-a em mínimos metros cúbicos e sugando-lhe o ar.
E mais uma vez, ela se depara com resposta nula, salvação nenhuma. E em busca de algum fôlego para descansar, seus olhos esbarram na luminosidade da lua que adentra o quarto e seu corpo. Por míseros segundos ela esquece todas as preocupações...infelizmente por míseros segundos. Entretanto, pela primeira vez em muito tempo, ela descobre um emplastro que pode finalmente cessar sua angústia.
Ela abriu a janela e fechou os olhos. Então se jogou, a fim de encontrar o entorpecimento causado pelo remédio. De início foi atingida por uma rajada de vento fortíssima. Mas em um instante aquela ventania se transformou na brisa mais suave que já havia sentido, uma brisa que percorreu todo seu cabelo e infiltrou-se em cada ponto de seu ser, lavando-a de toda e qualquer doença.
E naquela noite, naquele exato momento, ela sentiu uma liberdade infinita, uma paz inexplicável.
Ela já nem se lembra como ou quando aconteceu. Até pouco tempo, mal sabia o que a afligia. Agora pelo menos sente...sente que os dias são sempre iguais, o marasmo tomou conta do seu dia-a-dia e consumiu toda a sua alma, a transformando em uma simples marionete da rotina, uma marionete oca.
E o que fazer com esse vazio?
A responta para essa pergunta é justamente o que ela gostaria de ter, mas tudo que encontra é o nada, assim como em tudo na sua vida.
E tudo bem que seja assim. O comodismo a mantém sedada contra a dor na maior parte do tempo. E quando o efeito da suposta morfina passa, vem à tona todos os pensamentos que põe em questão o quanto vale a pena continuar levando o vazio a diante ou se vale a pena lutar para que o mesmo seja revertido.
Ela não consegue se desvencilhar daquilo que devora seu melhor sorriso e nem o bons momentos são capazes de minar esta enfermidade. E quanto mais o tempo se arrasta, mas parece não ter cura a tal doença. E o desespero vai tomando conta, encurralando-a em mínimos metros cúbicos e sugando-lhe o ar.
E mais uma vez, ela se depara com resposta nula, salvação nenhuma. E em busca de algum fôlego para descansar, seus olhos esbarram na luminosidade da lua que adentra o quarto e seu corpo. Por míseros segundos ela esquece todas as preocupações...infelizmente por míseros segundos. Entretanto, pela primeira vez em muito tempo, ela descobre um emplastro que pode finalmente cessar sua angústia.
Ela abriu a janela e fechou os olhos. Então se jogou, a fim de encontrar o entorpecimento causado pelo remédio. De início foi atingida por uma rajada de vento fortíssima. Mas em um instante aquela ventania se transformou na brisa mais suave que já havia sentido, uma brisa que percorreu todo seu cabelo e infiltrou-se em cada ponto de seu ser, lavando-a de toda e qualquer doença.
E naquela noite, naquele exato momento, ela sentiu uma liberdade infinita, uma paz inexplicável.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
irremediavelmente parte de mim
Há algum tempo atrás, escutei alguém comentando em meio à uma conversa, sobre os amigos que mantém a mesma forte ligação, mesmo sem se verem por muito tempo. Na mesma hora me veio à cabeça a lembrança dela e ao meu corpo toda a nostalgia que tal memória traz.
Não encontro palavras suficientes para definir a importância disso, simplesmente sinto em cada veia, em cada troca de ar o quanto ela é indispensável, a ponto de criar uma dependência.
Essa dependência marcada em um episódio particular: uma noite em que se chorava por ele; e em seguida se chorou muito mais, mas muito mais mesmo por ela, por ter um buraco no peito e não tê-la por perto para tampá-lo.
E são esses acontecimentos, entre muitos outros, que representam tudo de bom que ela significa e vai significar pelo resto da vida, independente do rumo que seja tomado.
Todos os momentos compartilhados gravados em mim e tranformados em sentimentos abstratos que me preenchem e me tornam uma pessoa melhor.
Não encontro palavras suficientes para definir a importância disso, simplesmente sinto em cada veia, em cada troca de ar o quanto ela é indispensável, a ponto de criar uma dependência.
Essa dependência marcada em um episódio particular: uma noite em que se chorava por ele; e em seguida se chorou muito mais, mas muito mais mesmo por ela, por ter um buraco no peito e não tê-la por perto para tampá-lo.
E são esses acontecimentos, entre muitos outros, que representam tudo de bom que ela significa e vai significar pelo resto da vida, independente do rumo que seja tomado.
Todos os momentos compartilhados gravados em mim e tranformados em sentimentos abstratos que me preenchem e me tornam uma pessoa melhor.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
E me falta ..
Me falta...só não sei o que. Ou, na minha humilde confusão e volubilidade, até saiba , mas não queira dizer. Não ainda. Ou não saiba mesmo. Mas talvez quando descobrir já não me falte mais; e quem sabe , se ainda faltar , eu consiga me desfazer disso. Entretanto, entre tantos ‘ous’ e possibilidades, continuo estagnada, sem sair do lugar, sem ir a lugar nenhum.
Nada de tão útil
Minha intenção com esse título não é depreciar meu blog ou fazê-lo parecer caso perdido. Só quero deixar claro logo de início que este é um espaço para meus desabafos, conclusões e confusões; sentimentos e palavras guardados, e que precisam de uma válvula de escape, esta encontrada aqui.
Não garanto que vá sair textos grandiosos e geniais, mas pretendo tentar aprimorá-los. E nada que o tempo e a prática não ajudem.
E tudo bem que alguns acabem não gostando...mas se existir aqueles que se identifiquem ou simplesmente acharem pontos positivos, eu vou ficar feliz, e que aproveitem.
Não garanto que vá sair textos grandiosos e geniais, mas pretendo tentar aprimorá-los. E nada que o tempo e a prática não ajudem.
E tudo bem que alguns acabem não gostando...mas se existir aqueles que se identifiquem ou simplesmente acharem pontos positivos, eu vou ficar feliz, e que aproveitem.
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