quinta-feira, 24 de maio de 2012

Tratamento de choque

Uma matéria do Bom Dia Brasil, exibida no dia 22 de março, falou sobre um vídeo veiculado nos Estados Unidos, durante o horário nobre, que mostra uma senhora de aparência, digamos, deteriorada, que usa dentadura, peruca e passou por uma traqueostomia em decorrência dos danos causados no aparelho respiratório pelo cigarro, ou seja, algo não muito agradável de observar. Esse e outros vídeos fazem parte da campanha anti-fumo intitulada "Dicas de ex-fumantes", que pretende chamar atenção para os males que o tabagismo traz e consequentemente evitar a formação de novos fumantes e quem sabe convencer os veteranos a largarem este vício.
 
A questão é: é válido utilizar imagens e mensagens fortes, que choquem, para chamar incisivamente a atenção das pessoas à determinados assuntos?
 
Eu acredito que sim. Se a intenção é dar visibilidade a um assunto sério tem que por o dedo na ferida e torná-lo desconfortável, porque é justamente esse desconforto que vai polemizar o assunto e gerar um debate sobre ele, uma reflexão, seja ela interpessoal ou intra.




"AIDS é um assassino em massa" e a nítida condensação da aids e de Hitler em um grande responsável por mortes.


Mulher vestida com um casaco de pele e suja com o sangue dos animais mortos para confeccioná-lo. O anúncio cita quantos pedaços de pele foram necessários para manter a uniformidade da cor por fora e a maciez por dentro.


 
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Crianças "quebradas" acompanhadas da frase "você pode perder mais que sua paciência", remete à violência infantil.
 


Campanhada da WWF, onde no lugar de um leitão tem um bebê e a seguinte frase: consumir a Terra é consumir nosso futuro.




No entanto, é importante ressaltar a validade desse artifício apenas para a conscientização e não em propagandas que possam estimular hábitos negativos ou simplesmente que tenham um tom de mau gosto. Como por exemplo os anúncios a seguir:

Vender pilhas mostrando como são eficientes em um suicídio na banheira?

Comparação da dependência da moda com a dependência de drogas.

O problema é que esses anúncios que tem a intenção de conscientizar, mas são fortes, impactantes, podem ser uma via de duas mãos: há a possibilidade das pessoas verem e refletirem ou, infelizmente, fecharem os olhos, ignorar, para permancer em suas zonas de conforto. 


A seguir alguns links com dezenas de anúncios para nos chocar, conscientizar, concordar ou discordar:









fontes:


quinta-feira, 10 de maio de 2012

A tv do século XXI

Há quem diga que com o advento da internet, a tv como a conhecemos se extinguirá, mas por enquanto não é o que vemos. A televisão se adaptou à esta era em que a tecnologia está cada vez mais consolidada, e a utiliza largamente, como por exemplo nos programas que por meio das redes sociais propõem maior interatividade com o telespectador ou a – nova e tão falada – transmissão digital que proporciona melhor som e imagem

Além disso, a tecnologia também possibilitou maior intertextualidade do cinema e da publicidade na televisão, já que com certeza os equipamentos para produção de efeitos especiais e edição em geral estão muito mais aprimorados do que 10, 20 anos atrás.

Outro ponto marcante, atualmente, são os reality shows, que ganharam muito espaço e são altamente explorados, tanto os mais sensacionalistas (como A Fazenda e o BBB), quanto os investigativos, (como A Liga e o Profissão Repórter).

Agora nos resta acompanhar as mudanças que virão neste e no próximo século.



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pedido

Peço que venha com o seu melhor ... e traga à tona o meu .

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia .

- Nietzsche

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sogni

Não quero perdê-los , não quero que se esvaiam sem nem ao menos passarem de fato pelas minhas mãos , tornando-se apenas vagos desejos . Sei que vão mudar , mas não podem findar . Não quero que escorram pelo travesseiro, que se desencontrem da realidade , que se percam dentro de mim .