Uma matéria do Bom Dia Brasil, exibida no dia 22 de março, falou sobre um vídeo veiculado nos Estados Unidos, durante o horário nobre, que mostra uma senhora de aparência, digamos, deteriorada, que usa dentadura, peruca e passou por uma traqueostomia em decorrência dos danos causados no aparelho respiratório pelo cigarro, ou seja, algo não muito agradável de observar. Esse e outros vídeos fazem parte da campanha anti-fumo intitulada "Dicas de ex-fumantes", que pretende chamar atenção para os males que o tabagismo traz e consequentemente evitar a formação de novos fumantes e quem sabe convencer os veteranos a largarem este vício.
A questão é: é válido utilizar imagens e mensagens fortes, que choquem, para chamar incisivamente a atenção das pessoas à determinados assuntos?
Eu acredito que sim. Se a intenção é dar visibilidade a um assunto sério tem que por o dedo na ferida e torná-lo desconfortável, porque é justamente esse desconforto que vai polemizar o assunto e gerar um debate sobre ele, uma reflexão, seja ela interpessoal ou intra.
| "AIDS é um assassino em massa" e a nítida condensação da aids e de Hitler em um grande responsável por mortes. |
![]() |
| Crianças "quebradas" acompanhadas da frase "você pode perder mais que sua paciência", remete à violência infantil. |
![]() |
| Vender pilhas mostrando como são eficientes em um suicídio na banheira? |
![]() |
| Comparação da dependência da moda com a dependência de drogas. |
O problema é que esses anúncios que tem a intenção de conscientizar, mas são fortes, impactantes, podem ser uma via de duas mãos: há a possibilidade das pessoas verem e refletirem ou, infelizmente, fecharem os olhos, ignorar, para permancer em suas zonas de conforto.
A seguir alguns links com dezenas de anúncios para nos chocar, conscientizar, concordar ou discordar:
fontes:




